Existem diversas maneiras de se fazer filmes independentes. Existe também uma discussão em torno desse tipo de cinema. O que leva um filme a poder ser chamado de independente? Vincent Gallo, que em seu último filme foi - além de diretor - roteirista, montador, produtor, diretor de fotografia, diretor de arte, ator principal, além de diversas outras funções menores, não poderia estar enquadrado em uma outra categoria, afinal, ele parece não ter dependido de muita coisa para realizar seu filme.
O filme em questão é Brown Bunny, de 2003, que se tornou famoso mundo afora pela sua polêmica cena final contendo sexo oral explícito entre o próprio diretor e a renomada atriz de filmes independentes Chlöe Sevigny. O que pouca gente viu foi que ali havia um grande filme além da famigerada cena.
O diretor também é músico, com vários álbuns gravados, e ator conhecido do circuito alternativo, já tendo trabalhado com diretores respeitados como Martin Scorsese (Taxi Driver), Emir Kusturica (Underground), Claire Denis (Desejo e Obsessão) e, mais recentemente, Francis Ford Coppola, em seu novo filme, Tetro.
Gallo chegou a fazer dois curtas-metragens antes de realizar seu primeiro filme, em 1998, Buffalo ’66, o qual também escreveu e compôs a trilha sonora, além de atuar no papel principal, como o emblemático Billy Brown. No filme, o diretor americano filma a vida de um jovem errante que quer vingança, mas que encontra uma grande barreira no caminho. Uma premissa bastante convencional, mas que em sua execução torna-se uma obra única.
Um comentário:
Hola compañero, creo que la música de Buffalo 66 no es de Vincent Gallo, sino de King Crimson y Yes, si bien me acuerdo.
Y no sé si estoy de acuerdo que sea una "obra única".
Saludos
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